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sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Operação prende grupo suspeito de roubar R$ 1 milhão em joias

Suspeitos de integrar um esquema de roubo e receptação de joias avaliadas em cerca de R$ 1 milhão foram presos na manhã desta sexta-feira (12) durante a operação Crisol de Ouro, deflagrada em Teresina pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí. 

Até o momento, quatro pessoas foram presas. Entre elas está um homem flagrado com drogas e outros três apontados como diretamente envolvidos no roubo das joias. Um dos detidos é A.C.V., que já havia sido preso em flagrante dias após o crime, mas estava em liberdade utilizando tornozeleira eletrônica.

Segundo a SSP, o grupo atuava de forma organizada e especializada na subtração e na revenda de joias de alto valor. As apurações começaram após o roubo registrado em 8 de outubro deste ano, quando dois criminosos armados invadiram um imóvel comercial na zona Leste de Teresina. Eles renderam o vigilante e fugiram levando uma maleta com joias estimadas em aproximadamente R$ 1 milhão.

Dias depois, um homem identificado pelas iniciais A.C.V. foi preso em flagrante com parte das joias roubadas e uma arma de fogo. A prisão permitiu aos investigadores avançar na identificação dos demais envolvidos e reconstruir como o crime foi planejado e executado.

Ao longo do trabalho investigativo, a Polícia Civil identificou quatro suspeitos que teriam participação direta na ação ou no suporte ao grupo. Entre eles:

  • A.C.V. – apontado como um dos executores do roubo;
  • F.W.M.C, conhecido como Bruno Show – investigado por articular a logística do crime e o repasse financeiro da quadrilha;
  • P.J.P.Q.F. – vigilante do estabelecimento alvo, suspeito de repassar informações privilegiadas sobre a rotina do local;
  • W.F.P.S. – receptador de joias, já investigado em outras operações por manipulação, derretimento e comercialização de metais preciosos de origem ilícita. Ele possui histórico de envolvimento em esquemas semelhantes e já teve equipamentos de fundição apreendidos anteriormente.

O delegado Eduardo Aquino, do Draco, destacou que a investigação segue em andamento e deve alcançar novos suspeitos.

“O que temos até agora são quatro envolvidos já identificados. Foram expedidos quatro mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, além do sequestro de bens. Porém, a gente já tem conhecimento de que há outros participantes na ação criminosa. As diligências vão continuar e a investigação segue no sentido de capturar todos os envolvidos para que possam responder pelo crime”, afirmou.

A operação é coordenada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), em conjunto com a Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP),  Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI) e unidades de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e Polícia Civil.

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