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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

CONTRATO DA CONSTRUSERVICE É ENCERRADO COM A PREFEITURA DE GOIÂNIA APÓS INVESTIGAÇÃO

A Prefeitura de  (GO), administrada por Rogério Cruz, suspendeu os contratos de R$ 173.835.290,16 milhões firmados com a Construservice Empreendimentos e Construções após abertura da Comissão Especial de Inquérito na Câmara Municipal da cidade (reveja aqui).

A CEI do Asfalto iniciou as apurações após suspeita de superfaturamento e desvio de recursos em obras de pavimentação na capital goiania que envolve a empresa maranhense.

A construtora, que fica localizada em Codó, foi contratada pela gestão do ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB) e teve os contratos suspensos pelo atual gestor Rogério Cruz, após a abertura da Comissão.

Em nota, a Prefeitura de Goiânia afirmou que o contrato de pavimentação asfáltica foi suspenso para garantir que os recursos públicos sejam usados de forma correta e ressaltou que o contrato em voga, firmado pela gestão passada, já era objeto de fiscalização de diversos órgãos municipais e federais, além de auditoria externa permanente. “A paralisação neste momento se fez necessária para garantir a lisura do processo fiscalizatório.”

A suspensão foi publicada no Diário Oficial do Município no dia 30 de março desse ano.

Segundo o Executivo, foi motivada após os vereadores solicitarem a instalação da CEI para investigar os contratos firmados para a reconstrução do asfalto de ruas e avenidas de Goiânia. “São denúncias graves de superfaturamento. O Legislativo tem total prerrogativa para exercer esse papel fiscalizador e eu, como gestor do município, não posso fechar os olhos diante do clamor de tantos parlamentares”, justificou o prefeito.

A Construservice teria envolvimento com o crime organizado, conforme apontou investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Civil do Maranhão.

Em 2015, a empreiteira foi alvo da operação Imperador I deflagrada contra a Máfia da Agiotagem no Maranhão. De acordo com investigadores da Polícia Civil e do Gaeco, a empreiteira pertence no papel os empresários Rodrigo Gomes Casanova Júnior e Adilton da Silva Costa, mas é operada no submundo do crime pelo empresário-agiota Eduardo José Bastos Costa, o Eduardo DP ou Imperador.

Na Operação Imperador I, Eduardo foi preso e a empresa foi alvo de buscas.

Fonte: Neto Ferreira

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