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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Operação cumpre 11 mandados de prisão contra advogados, empresários e servidores públicos

O delegado Mateus Zanatta, da Gerência de Polícia Especializada, confirmou ao Blog que todos os 11 mandados de prisão da operação Inventário já foram cumpridos na manhã desta terça-feira (26).

Segundo ele, são sete alvos em Teresina, dois em São Paulo, um no Paraná e um na Paraíba. Nas próximas horas, a Polícia deve concluir a coleta de depoimentos e análise do material apreendido.

Também está entre os alvos da operação Inventário, um homem identificado como José de Arimatéia Oliveira Lima, que foi preso em uma residência no Vale do Gavião, zona leste da capital. A esposa dele, que não teve a identidade revelada, também foi presa. Além deles, quatro advogados estão entre os presos.  A operação visa cumprir 11 mandados de prisão, oito mandados busca e apreensão e bloqueio judicial de bens. Dois carros foram apreendidos. 

Com o casal preso no Vale do Gavião, a polícia encontrou diversas carteiras de identidade e outros documentos.

José de Arimatéia já havia sido preso pela polícia em 2019, durante a operação Visto Fake, que investigava a falsificação de documentos para a emissão de visto para os Estados Unidos.

 

Foto: Roberta Aline

Presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB- PI, Marcos Vinicius Nogueira

Atualizada às 10h30

Quatro advogados foram alvos dos mandados de prisão cumpridos nesta terça-feira (26) durante a operação Inventário, deflagrada pela Polícia Civil. A operação cumprir 11 mandados de prisão, oito mandados busca e apreensão e bloqueio judicial de bens.

Além do casal Elano Lima, que foi preso em um motel, e Liana Erica, sua esposa, detida em casa, outras duas advogadas também foram presas. Uma delas no estado do Paraná.

O presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB- PI, Marcos Vinicius Nogueira, destacou que os advogados ainda não prestaram depoimento.

"No momento, a OAB Piauí está aqui para fazer o acompanhamento, que os advogados tem direito de ter todas suas Prerrogativas garantidas. Cada advogado vai prestar depoimento para explicar a situação e o que houve realmente de fato", disse.

O Presidente da comissão também questionou o fato de a OAB não ter sido comunidade previamente a respeito dos mandados de prisão contra os advogados.

 

Fotos: Roberta Aline

Advogados, empresários e servidores públicos são alvos da operação que investiga fraude em inventários. Os policiais cumprem na manhã desta quarta-feira (26) 11 mandados de prisão e oito de busca e apreensão. 

Até o momento, sete mandados de prisão já foram cumpridos durante os trabalhos da operação Inventário, deflagrada nesta terça-feira (26) pela Polícia Civil do Piauí. Os presos foram encaminhados para o complexo das Delegacias Especializadas, no bairro Por enquanto, zona Norte de Teresina. Um veículo foi apreendido. 

Um dos alvos é um advogado, identificado como Elano Lima Mendes da Silva, que foi preso em um motel durante o cumprimento do mandado de prisão.

A esposa do advogado, identificada como Liana Erica, também foi presa. Ela estava na residência do casal no momento da prisão, onde a polícia também apreendeu uma pistola 9mm e R$ 30 mil em espécie.

Os presos vão responder por crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. A justiça determina também o bloqueio de bens.

Com o apoio da DINTE/SSP - Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, a investigação, presidida pelos Delegados Matheus Zanatta, Anchieta Nery e Yan Brayner, iniciou ainda no ano de 2020, quando a Polícia Civil foi notificada de uma possível fraude em um processo de inventário protocolado na comarca de Demerval Lobão.

De acordo com a polícia, advogados ingressaram com ação de inventário fraudulenta, na comarca, usando documentos falsos e narrando fatos inexistentes para alcançar o patrimônio de um cidadão falecido no estado do Paraná. 

"Após o início da investigação, a Polícia Civil identificou que o mesmo grupo estava envolvido em tentativas de fraude de execuções fiscais, homologação de acordos trabalhistas e outras ações judiciais, em outras comarcas, tudo com objetivo de violar o patrimônio de pessoas falecidas, levando o Poder Judiciário a erro", afirma nota da PC.

Estima-se que as fraudes até então identificadas tenham rendido aproximadamente R$ 2 milhões à organização criminosa. Novos inquéritos serão instaurados para investigar possíveis novas fraudes praticadas com o mesmo modus operandi.

Ação policial contou com apoio das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná e Paraíba e com suporte logístico do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas.

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