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sexta-feira, 27 de julho de 2018

A FUMAÇA – Pressão dos moradores do Codó Novo continua pelo fim do lixão

Desde que foi criado, o lixão de Codó serve tanto quanto causa problemas.

Atualmente o que mais vem incomodando é a fumaça que não cessa durante o dia e que, no período da noite, como já mostramos, vem adoecendo idosos e crianças, principalmente, como afirma esta moradora do bairro Codó Novo, o mais atingido.
Lixão de Codó (26 07 2018)

Ontem, 26, estivemos com os moradores novamente. Dona Maria Antonia Silva, voltou a reafirmar que nada mudou.

 “Tá precária porque os meus filhos já teve pneumonia, já teve internado 4 vezes, a menina e duas vezes o menino e  aí quando dá umas seis horas fica branco, branco só de fumaça que ninguém enxerga nada…É A NOITE TODA DE SUFOCO? É a noite  toda de sufoco…NÃO MUDOU NADA? Não mudou nada”, garantiu

O Conselho Tutelar informou, noutras ocasiões,  que faz visitas regulares para combater a presença de menores no local, mas ninguém consegue tirá-las do lixão até porque as famílias dão apoio, outro grande problema da área.

Ontem crianças e adolescentes se esconderam com a chegada da reportagem.

Cerca de 54 famílias sobrevivem do que conseguem catar do lixão e vender. É um local que proporciona esta renda mas também é uma área sem qualquer proteção contra os malefícios ambientais que uma local desta natureza  este acarreta.

Apesar da pressão do governo federal para que há o fim do lixão aqui em Codó não há o menor sinal de que, finalmente, teremos o tão esperado aterro sanitário.

Que ele mais prejudica que ajuda as famílias do entorno já não têm mais dúvidas e é por isso que só veem uma solução lógica para o caso.

“Tá na hora de acabar com o lixão, todo mundo sobrevive de lá, gente tem que caçar outro serviço gente, aquilo dali mata a pessoa de fumaça e aquela nojeira que tem lá…O MUNICÍPIO TEM QUE AGIR, TEM QUE TIRAR? Tem que agir, tem que tirar”, sustentou a senhora Antonia da Silva Amorim.

FASE RELATÓRIO
O secretário municipal do Meio Ambiente, Ivaldo José da Silva,   informou que não há viabilidade financeira para construir um aterro sanitário, mas a alternativa já está sendo elaborada.

Voltou a garantir que o atual lixão abrigará uma usina que transformará o resíduo sólido em energia elétrica,parte dela será comprada pelo município com o objetivo de diminuir os gastos com energia hoje na casa dos R$ 800.000,00/mês.

Só que até lá ainda existe um longo caminho burocrátio que envolve elaboração de um relatório de viabilidade técnica, duas audiências públicas para discutir o tema com a sociedade e um processo licitatório complexo.

 “Ou seja, terminado o relatório ele vai ser colocado sob apreciação dos órgãos de controle – Ministério Público, Ibama – e, principalmente, os nossos legisladores, ou seja, a CÂMARA Municipal e a população de uma forma geral, depois adentramos o processo licitatório (…) Na perspectiva de que até dezembro deste ano nós tenhamos o relatório pronto e o início do processo licitatório, tá”

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