Do total de locais mapeados, 489 foram
considerados pontos críticos; 653 com alto risco; 776 com médio risco; e
569 foram avaliados como de baixo risco para exploração sexual de
crianças e adolescentes. A maior parte dos pontos (59,55%) está
concentrada nas zonas urbanas, portanto de fácil acesso, embora a
incidência (40,45%) também seja alta em áreas rurais. Na maioria das
vezes, esses pontos estão vinculados a postos de combustível, bares,
casas de shows, pontos de alimentação e também de hospedagem.
A edição atual do mapeamento confirma
uma dinâmica já registrada em estudos anteriores: a redução de pontos
críticos, que são aqueles que possuem a maior possibilidade de
ocorrência de exploração. Desta vez, foram 435 a menos, o que equivale a
47% do total em comparação ao biênio 2009/2010.
Regiões
A região Nordeste é a que concentra maior número de pontos vulneráveis: 644. Também é onde está a maior concentração de pontos críticos: 156.
Depois, estão Sul (575 pontos), Sudeste (468), Norte (404) e Centro
Oeste (396). No caso da região Norte, houve um incremento expressivo no
número de pontos vulneráveis, que passou de 160 para 404.
Entre os estados, os com maior número de
pontos são Paraná (299), Pará (232), Goiás (185), Minas Gerais (184) e
Ceará (180). Paraná e Pará ampliaram o número em 40% e 64%,
respectivamente. Goiás manteve-se praticamente estável, com pequeno
aumento de 5%. Minas teve redução de 41% e Ceará aumentou 92% o número
de pontos registrados – o maior aumento entre todas as unidades da
federação.
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