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sexta-feira, 27 de abril de 2018

Promotora de Justiça devolve documentos levados da Câmara de Codó em operação policial

No dia 28 de março de 2018 três delegados de Polícia Civil (Zilmar Santana, Fábio Cordeiro e Alcides Nunes Neto) estiveram no prédio da Câmara de Codó e em mais alguns endereços de pessoas ligadas ao presidente Expedito Carneiro e na residência do próprio (presidente) cumprindo 7 mandados de busca e apreensão por ordem da Justiça a pedido do Ministério Público Estadual.
Vários documentos foram apreendidos, inclusive pen drives, celulares e até um cofre da Câmara. Ontem, 26, faltando dois dias para completar um mês da operação,  tivemos o segundo capítulo desta investigação aberta pela Promotoria de Justiça.
A promotora responsável, Linda Luz Matos Carvalho, mandou devolver parte da documentação apreendida dia 28 de março pela polícia depois de fazer uma triagem daquilo que pertence ao ano de 2017, ano que interessa à investigação que pretende fomentar argumentos à uma futura ação civil pública caso seja encontrada alguma irregularidade ou ilegalidade no primeiro ano da gestão de Expedito enquanto presidente do parlamento municipal.
Perguntada pela jornalista Emanuella Carvalho (TV CIDADE) sobre se já havia encontrado algo ilícito na documentação, a promotora respondeu que até agora não analisou nada, apenas fez uma triagem separando aquilo que a partir de agora será, realmente, analisado.
O que foi devolvido ontem foi o considerado desnecessário para o levantamento a ser feito.
“Na verdade essa avaliação dos documentos ela ainda não foi feia, foi feito a triagem para saber o que era pertinente a 2017 mas, especificamente, sobre o teor do documento ainda não tenho ainda nada a informar”, garantiu
Também lhe foi perguntado sobre documentos que Expedito alega ter desconhecimento ou que não estão em seu poder. Linda Luz disse que precisa ter acesso à todos para que possa concluir seu trabalho e decidir se denunciará ou não o presidente a Justiça.
“Essa documentação que o presidente da Câmara diz que não tá com ele o Ministério Público está investigando porque é preciso ter acesso a documentação para concluir a investigação e é, exatamente, isso que motivou o pedido de apreensão para ter acesso ao teor desses documentos para verificar, responsabilizar se tiver alguma coisa ilegal ou irregular”, disse
A promotoria está intrigada com o que chama de escuridão na condução de recursos mensais da ordem de R$ 360 mil oriundos do repasse constitucional feito pela Prefeitura de Codó para que o Poder Legislativo se mantenha pagando seu funcionalismo, os 17 vereadores e seus serviços e fornecedores.
Expedito tem se defendido alegando que nada tem a temer. Ventilou-se, à esteira do que vem pulverizando por meio de seus aliados, que dentro do cofre levado pela polícia tinha apenas um pacote de biscoito.
A promotora Linda Luz não informou quando concluirá a análise dos documentos que escolheu para averiguar de maneira mais pormenorizada.

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