José Francisco Sampaio Pessoa, mais conhecido como “Matuto’ ou ‘Sampaio”, é suspeito de abusar sexualmente de 4 adolescentes fazendo-se passar, segundo investigação policial, por conselheiro espiritual umbandista.
Uma das meninas contou a mãe, esta, por sua vez, reuniu as demais mães e denunciou o caso ao delegado Zilmar Santana.
A Polícia Civil apurou, de acordo com depoimento de mães das vítimas, que Francisco dava conselhos espirituais às adolescentes sobre problemas do cotidiano delas como brigas familiares e até com seus namorados.
Para convencê-las a ir além disso, dizia que estava sob o domínio (incorporado, como se diz na religião de origem africana) de uma entidade da umbanda chamada de ‘MÃE MARIA’ e que elas precisavam praticar sexo com ele para se purificarem.
“Fazia diversos rituais, diversas atividades dentre essas ele dizia que precisava fazer, o ato sexual como uma forma de atingir determinados objetivos do serviço, supostamente, prestado por ele”, contou o delegado à TV Mirante
A DEFESA DE FRANCISCO
Francisco diz que só dava conselhos
Em sua defesa Francisco disse que nunca teve relações sexuais com as adolescentes, que têm entre 15 e 17 anos de idade, apenas dava conselhos quando procurado. Deixou claro que não é Pai de Santo, figura tida como líder dentro da Umbanda, apenas um praticante desta religião em Codó.
“Em momento nenhum fiz negócio de sexo com elas, apenas eu dava conselho pra ela, uma eu conheço e ela me procurava pra mim dá conselho, só isso. O resto é com meu advogado aí que conversa com vocês”, disse ao repórter Leandro de Sá que lhe entrevistou para a TV Codó
Por enquanto vem prevalecendo a versão das vítimas tanto que ele foi preso, explicou o delegado, depois da Justiça expedir um mandado de prisão baseado também no fato de que teria ameaçado pessoas após a denúncia.
Francisco já foi indiciado no inquérito que apura o caso.
“Existe um crime do art. 218-B, do Código Penal, que o crime de favorecimento à prostituição e exploração sexual de adolescente, ele está incluso neste crime e poderá responder por outros que possa ser verificado no decorrer do inquérito policial”, explicou Dr. Zilmar
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