A pedido do Ministério Público do Maranhão, a Justiça determinou a busca e apreensão, nesta terça-feira (17), nos imóveis do advogado Jorge Arturo Mendoza Reque Júnior em São Luís. A Polícia Civil apreendeu computadores, documentos, jóias, cheques e obras de arte no escritório, localizado no Renascença, e em dois imóveis residenciais, um no bairro do Olho D’Água e outro na Ponta D’Areia.
O advogado foi um dos 10 denunciados pelo MP, em outubro de 2016, no chamado Caso Sefaz.
Esse é o segundo mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça contra Jorge Arturo. O primeiro não pôde ser cumprido porque identificava um endereço errado e no local nada relevante fora encontrado (saiba mais).
O MP, por outro lado, sustenta que a primeira diligência não logrou êxito porque às vésperas do cumprimento da medida judicial o acusado teria retirado todos os documentos dos imóveis dele.
No pedido cautelar, os promotores de justiça destacam que um dia antes da primeira decisão de busca e apreensão deferida pelo Poder Judiciário, Jorge Arturo teria levado vários documentos do seu imóvel com “claro objetivo de embaraçar as investigações e destruir as provas dos crimes cometidos, o que representa não somente um atentado à garantia da ordem pública como também à própria conveniência da instrução criminal”.
Segundo o MP, Arturo era um dos principais operadores da organização criminosa, pois fazia o trabalho de agenciamento das empresas interessadas para que comprassem cotas de precatórios inexistentes para compensação.
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