Por volta
das 5h, foi possível ouvir gritos, tiros de balas de borracha e bombas de
efeito moral. O uso destes artifícios, de acordo com a Polícia Militar, foi
necessário para conter a segunda tentativa de fuga desde que o motim começou.
“Os
detentos estavam tentando evadir por uma das galerias e foi necessária essa
intervenção. Nós estamos encaminhando para a resolução desta crise, já fizemos
alguns contatos com a liderança do movimento para que possamos dar fim”,
afirmou o tenente-coronel da Polícia Militar José Luiz de Oliveira.
Pelo menos
10 presos, entretanto, estão sob o comando dos rebelados.
Desde o
início, é possível ver presos no telhado na penitenciária e fumaça. Os detentos
também atiraram objetos para o lado de fora. Eles estão com telefones celulares
e rádio comunicadores.
Durante a
madrugada desta quarta-feira, um refém foi jogado do telhado. Ele foi atendido
pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital Univesitário de Londrina
com sinais de fraturas. Houve também tentativa de fuga em massa. Os presos
abriram um buraco na parede e três conseguiram escapar. Um foi recapturado.
Segundo a
Polícia Militar, os presos pediram e terão acesso à água e alimentação para que
os ânimos se acalmem. O fornecimento de energia elétrica deve permanecer
suspenso.
O
policiamento nas proximidades da unidade 2 da Penitenciária Estadual de
Londrina foi reforçado. Familiares de presos que acompanham o motim são
mantidos à 300 metros de distância do local.
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