A morte de um bebê durante um parto mal-sucedido no Hospital Geral Municipal (HGM) de Codó, ocorrida neste domingo (18), não é um caso isolado. Este é o segundo episódio grave registrado na unidade desde que Rossana Araújo, esposa do vereador Leonel Filho, assumiu a direção do hospital.

O primeiro caso aconteceu no dia 17 de maio. Na ocasião, a influenciadora digital Lindajane Carvalho usou suas redes sociais para denunciar que seu irmão, um bebê de apenas cinco dias de vida, morreu sob os cuidados do HGM em circunstâncias suspeitas.
Segundo Lindajane, a criança nasceu com alguns problemas de saúde, mas apresentava boas condições físicas, com corpo e cabeça normais. O bebê ficou internado no hospital à espera de transferência para uma unidade com maior capacidade de atendimento, mas a remoção não ocorreu a tempo, e ele acabou falecendo após cinco dias.
A denúncia mais grave feita pela família foi a de que, após a morte, ao retirarem as roupas do menino, constataram que o crânio do bebê estava fraturado. “Mataram meu irmão no HGM. O crânio dele não nasceu quebrado. Meu irmão estava perfeitamente bem. Tenho vídeo do meu irmão aqui, vivo, com a cabecinha perfeita, e do nada ele apareceu com a cabeça quebrada?”, questionou a influenciadora em um vídeo publicado nas redes sociais.
Três meses depois, em 18 de agosto, outro caso chocou a cidade: durante um parto no Centro de Partos Normais do HGM, um bebê morreu em circunstâncias ainda mais dramáticas. Testemunhas afirmam que a criança teve a cabeça decepada durante o procedimento, enquanto a nota oficial da direção nega negligência médica e acusa a imprensa de criar uma “narrativa de terror”.
Com duas mortes trágicas em tão curto intervalo de tempo, aumenta a pressão sobre a direção do HGM e a gestão municipal. Famílias denunciam falhas graves no atendimento e cobram investigação rigorosa para que os responsáveis sejam punidos e novas tragédias sejam evitadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário