A mulher se chama Angélica Gomes e ele Juliano Borges, ambos acusados de maltratarem uma criança de 11 anos. Os vídeos circulam as redes sociais. O menino franzino e sem forças para falar, abriu o coração e contou tudo que enfrentava com os pais desde os seus 7 anos de idade, ou antes. As sessões de torturas, tinham desde líquido de bateria na cabeça, agressões físicas, psicólogica e fome, muita fome. O menor não podia comer os alimentos que estavam na geladeira. Caso ele ousasse a pegar uma fruta, apanhava e era obrigado a mentir que tinha caído de uma árvore ou a queda foi ao subir em um muro.
Ao ficar sem comer alguns dias, ele encontrou R$ 4,00 e pretendia comprar algo para se alimentar. Foi o suficiente para o pai amolar um facão para tentar decepar os dedos da criança. Ele conseguiu correu a tempo. A gente vê tantos casos na televisão e nunca imagina que essas coisas acontecem por perto. Para não levantar suspeitas, o menor era supostamente levado para a Babilônia - espaço que fica às margens da rodovia Waldomiro Corrêa de Camargo (SP/79), em Itu. O local é frequentado por garotas de programa. Lá, o filho chorava e a mãe não via. Que mãe? Angélica estava ciente e também compactuava com as agressões, no entanto, que em julho de 2013 ela foi presa acusada de matar um bebê de um ano, irmão gêmeo do garoto. Na época, a família morava no Portal do Éden e o crime revoltou os moradores do bairro. Ela foi solta e respondeu em liberdade. Na Vila da Paz, onde o casal morava não se fala em outra coisa: revolta e justiça! O menino não suportava mais o sofrimento e chegou a contar para um amiguinho. Após o caso vir à tona, os pais fugiram no último sábado com um bebê de 3 anos e até agora não foram encontrados. A suspeita é de que eles estejam em Minas Gerais, mas podem estar bem perto do que a gente imagina. O Conselho Tutelar me informou que a vítima está protegida e não corre riscos de vida.
Acredito no poder judiciário e na justiça Divina. Estou conversando com amigos jornalistas de várias emissoras de rádios, TVs e o caso não ficará no esquecimento. Outras crianças podem estar passando pela mesma situação e que sirva de alerta. A TV Tem, Rede Record, SBT nacional, Rede TV, Rádio Bandeirantes de Campinas, se interessaram na pauta. O objetivo é que propagar a notícia até que os suspeitos sejam presos e paguem pelos crimes que cometeram. A criança, em sã consciência, jamais se mutilaria. O caso segue em segredo de justiça. A conselheira tutelar não pôde dar mais informações. O importante é que hoje ele está bem e recebe os cuidados necessários.
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