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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Corpos de prefeita e família são vistos em cova rasa na Ucrânia

Prefeita de povoado de Motyzhyn foi encontrada morta em cova rasa ao lado de marido e filho Foto: Reprodução
Prefeita de povoado de Motyzhyn foi encontrada morta em cova rasa ao lado de marido e filho Foto: Reprodução

A prefeita do povoado de Motyzhyn, seu marido e seu filho foram mortos e enterrados em uma cova rasa, nos arredores da capital ucraniana Kiev, informou um assessor do Ministério do Interior da Ucrânia. As vítimas foram identificadas como Olha Sukhenko, Ihor Sukhenko e Oleksandr.

As forças ucranianas têm mostrado corpos de civis mortos, casas destruídas e e carros incendiados desde que as tropas russas se retiraram das cidades e aldeias ao redor de Kiev, na semana passada.

A Rússia nega ter como alvo civis e disse que relatos semelhantes de assassinatos foram "encenados" para manchar o nome do país.

Segundo Anton Herashchenko, os militares russos torturaram e assassinaram toda a família da líder do povoado.

— Os ocupantes suspeitavam que eles colaboravam com nossos militares, dando localizações de onde apontar nossa artilharia. Essa escória torturou, massacrou e matou toda a família. Eles serão responsabilizados por isso — acrescentou.

As mãos de uma mulher morta em Bucha, cidade nas imediações de Kiev: ucranianos denunciam massacre feitos por tropas russas Foto: ZOHRA BENSEMRA / Reuters

Os corpos foram localizados em uma região de floresta, perto de uma fazenda que fora praticamente devastada. Uma das vítimas estava com os olhos vendados. Outro corpo foi encontrado dentro de um poço.

O reconhecimento das vítimas ocorre após o governo ucraniano denunciar um "massacre deliberado" de civis em áreas que haviam sido ocupadas pelo Exército russo na região de Kiev, em particular na cidade de Bucha, a 37 km da capital. Imagens de satélite mostram uma vala comum com quase 14 metros de comprimento cavada no terreno de uma igreja ucraniana no município.

A União Europeia, os Estados Unidos e grande parte da comunidade internacional condenaram neste domingo as atrocidades relatadas. A ONU também falou de "possíveis crimes de guerra" e pediu investigações. A Rússia negou as acusações.

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