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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Criança morre carbonizada no Maranhão

O menino Artur Portela Moura, de 4 anos, morreu carbonizado, na noite desse sábado (22), após um incêndio dentro de sua casa, na Avenida dos Lagos, no bairro Jardim Tropical 1, em São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís.

Segundo a polícia, o incêndio aconteceu por volta das 22h. No momento do incêndio, o pai da criança, Daivid Leite Moura, de 29 anos, e o avô do menino, que não teve a identidade revelada, estavam no interior da casa.

Quando o fogo iniciou, a mãe da criança, Iraci Sandy de Sousa Portela, de 28 anos, estava do lado de fora, conversando com vizinhos.

Os bombeiros foram acionados e conseguiram debelar o fogo, porém a criança foi encontrada já sem vida no quarto da residência.

Segundo informações o fogo teria começado em um curto-circuito no ventilador e que o pai estava na parte superior da casa.

Após sentir cheiro de fumaça, ele teria descido para o quarto, onde estava o filho, mas o fogo já havia se alastrado.

Até por volta de 13h30, o corpo da criança ainda estava no Instituto Médico Legal (IML), onde familiares aguardam a liberação para sepultamento.

Investigação

A Polícia Civil está investigando a responsabilidade dos pais a fim de apurar se houve abandono de incapaz.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, os pais da criança são separados, mas moram no mesmo endereço: a mãe na parte de baixo da casa, e o pai no segundo pavimento.

Quando houve o incêndio, a mãe estava fora, pois teria ido ao encontro de amigos num bar nas proximidades, porém o pai estaria no espaço que lhe cabe na casa. Quando ele percebeu o incêndio, o fogo já havia tomado conta da parte inferior do imóvel, não havendo tempo de socorrer o filho.

A polícia está investigando também o que teria motivado o incêndio, que se alastrou velozmente, não dando chances aos vizinhos e parentes do menino de retirá-lo do local. Tudo que havia no interior foi parcialmente destruído pelo fogo.

Quanto ao abandono de incapaz, a dúvida é sobre a culpa que mãe teria por deixar a criança sozinha, mas estando o pai na mesma casa, só que em ambientes separados.

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