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sexta-feira, 26 de junho de 2020

PCGO e PRF prendem homem que teria torturado namorada em Valparaíso de Goiás

Após investigação da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Valparaíso de Goiás, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam um empresário, de 37 anos, procurado pela Justiça como suspeito de ter espancado, torturado e provocado o aborto em uma jovem com quem tinha um relacionamento íntimo. A prisão ocorreu na tarde de hoje (26), na Unidade Operacional da PRF, na BR 040, em Santa Maria (DF), e foi resultado de troca de informações entre a PRF e a Polícia Civil (PCGO).
No dia 03 de junho último, a mulher, também de 37 anos, procurou a Delegacia de Polícia Civil para informar que teria sido espancada, teve suas mãos, pés e pescoço amarrados, torturada e obrigada a tomar comprimidos abortivos pelo homem com quem mantinha um relacionamento. Segundo a vítima, ela chegou a ser espancada por mais de quatro horas seguidas, vindo inclusive a desmaiar. O motivo de tamanha fúria seria o fato de tê-lo informado que estava gestante. O homem, que é seu namorado, alegou não ter interesse na criança. O crime ocorreu na casa do autor, em Valparaíso de Goiás.
A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) passou a investigar o caso e representou pela prisão do suposto autor. A 2ª Vara Criminal de Valparaíso de Goiás deferiu o pedido e expediu mandado de prisão temporária, de 30 dias, em desfavor do investigado. No dia 12 deste mês, ele foi localizado pela Polícia Civil, mas fugiu pela BR 040 após colidir com diversos veículos. Porém, um agente de polícia da Deam tomou a iniciativa de entrar em contato com a PRF e solicitar apoio na busca pelo alvo.
Os policiais rodoviários federais passaram a monitorar se o veículo do acusado passava pela rodovia e hoje conseguiram abordá-lo. Foi dada voz de prisão a ele e a PCGO foi chamada para acompanhar e dar prosseguimento aos trâmites legais cabíveis. O homem foi recolhido no presídio e responde pelos crimes de cárcere privado, aborto, lesão corporal, ameaça, injúria e tortura.

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