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sábado, 20 de junho de 2020

Cooperativa que selou contratos milionários com cinco prefeituras está perto de decretar falência

blankA  CTSLZ – Cooperativa de Trabalho e Prestação de Serviço que possui contratos de prestação de serviço de mão de obra terceirizada com cinco prefeituras maranhenses (São Mateus, Nina Rodrigues, Duque Bacelar, Matões do Norte e Morros), entrou em liquidação extrajudicial em julho de 2019.
A informação é da Receita Federal e consta no CPNJ na entidade, nº 23.635.946/0001-20).
Blog do Domingos Costa apura, agora, se a situação é consequência de uma sentença judicial, porém, certo mesmo que a intervenção na CTSLZ ocorre em razão das graves dificuldades enfrentadas pela Cooperativa diante de processos na Justiça do Trabalho movido por funcionários que se sentem lesados sem qualquer direito trabalhista.
– Histórico
A Cooperativa foi criada em 10 de outubro de 2015 e teve como primeiro presidente Ciro Adriano Bonfim Vieira, já Anderson Reis Freitas foi diretor financeiro. A primeira sede da entidade foi registrada na Rua das Paparaúbas no Jardim São Cristóvão.
Em 20 de setembro de 2016, a CTSLZ mudou seu estatuto e sua diretoria. Alegando vagância do cargo de presidente, a entidade elegeu Júlio César de Coelho Melo, presidente, em uma Assembleia Geral presidida por Anderson Reis Freitas, reeleito para o setor financeiro.
Hoje a entidade está registrada na Rua dos Ipês, nº 07, Jardim Renascença, na capital maranhense.
Todos os contratos de terceirização de mão de obra com as prefeituras que somam aproximadamente R$ 50 milhões, foram assinados por Júlio César e Anderson Reis, este segundo é a figura mais presente na entidade desde a sua criação, e atualmente é o presidente.
– Caminho é a falência 
Receita Federal já mostra liquidação extrajudicial da CTSLZ...
Receita Federal já mostra liquidação extrajudicial da CTSLZ…
Após a liquidação extrajudicial em vigor, o caminho da CTSLZ é decretar a falência da Cooperativa, essa é a forma que a diretoria encontrou para não pagar as indenizações trabalhistas das centenas de funcionários contratados das cinco prefeituras nos quais a entidade selou contratos milionários.
A empresa já é alvo de um processo na Justiça por consequência de uma Ação Civil Publica por ato de Improbidade Administrava de autoria da promotora Alessandra Darub Alves, da comarca de São Mateus, uma das cinco prefeituras nas quais a CTSLZ selou contrato.
Dada a falência da Cooperativa, os problemas dos diretores da entidade não serão esquecidos, pois, o Ministério Público nas cinco cidades onde houve “atuação” da CTSLZ deve apurar eventuais responsabilidades de seus administradores e também dos membros do conselho de administração e fiscal.

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