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quinta-feira, 7 de junho de 2018

A verdade sobre o assassinato da funcionária do Detran, Marcele Cardoso

Funcionária do Detran assassinada por PM era militante da juventude do MDB, ala do partido ligada ao deputado estadual Roberto Costa; Sargento maníaco não aceitava o fim do relacionamento. 
No ano passado, Marcele publicou em sua conta do Facebook uma foto com o então namorado, que veio a assassiná-la e, em seguida, cometer suicídio na noite desta quarta-feira (06).
Ao contrário do que diversos meios de comunicação publicaram a respeito do assassinato da funcionária do Detran, Marcele Cardoso da Silva, de 26 anos, ela não era amante do sargento Marcos Vinícius Gomes Costa, de 43 anos, que após disparar contra a cabeça da jovem cometeu suicídio também com um tiro no crânio.
Informações de familiares de Marcele dão conta que a militante da juventude do MDB (ex-PMDB), teve um relacionamento de quase dois anos com Vinícius após a separação dele com a ex-mulher. As brigas começaram por conta do PM se recusar a oficializar o divórcio no cartório.
Marcele então começou a se afastar do PM, e ele não aceitava a separação. “O Vinícius não conseguiu aceitar que ela não queria mais, ele vivia mandando mensagens para ela voltar, alegava que não conseguia viver sem ela. Apresentava ciúmes doentio de amigos e até dos próprios familiares. E nas últimas semanas ele ‘virou a cabeça’, começou a seguir ela, inclusive, ir no serviço dela no Detran”, disse um familiar que preferiu não se identificar ao Blog do Domingos Costa.
O pior veio nesta quarta-feira (6), quando o sargento passou o dia ligando e mandando mensagem para Marcele. Já à noite, ele aproveitou que estava sozinho e conseguiu convencer a jovem ir até a casa da mãe dele na rua 8, número 17, Cohab, atrás do Shopping Rio Anil, onde estava morando.
Ela foi ao local mesmo contra a vontade da mãe.
Por volta das 19h, vizinhos ouviram dois barulhos com semelhanças de disparos de armas de fogo, mas nada fizeram.
Em torno das 4h desta quinta-feira (07), quando os familiares notaram que Marcele ainda não tinha chegado em casa, foram até a casa da mãe do PM, na residência encontraram tudo fechado, então, tiveram que ligar para uma irmã de Marcos Vinícius e pedir permissão para entrar. Em um quarto na casa, o pai da vítima se deparou com os dois corpos: Marcele sem a parte superior da roupa e o sargento completamente despido.
Marcele da Silva natural de São Luís tinha um filho de três anos de outro relacionamento e ingressou no Detran durante a gestão do então diretor geral André Campos. Atuou como presidente do Grêmio Estudantil, do Colégio Almirante Tamandaré, localizado no bairro Cohab, era muito conhecida no meio dos movimentos de juventude, vez que era filiada ao MDB (ex-PDMB) e integrante da juventude do partido, ala comandada pelo deputado estadual Roberto Costa.
O policial também tinha um filho de outro relacionamento e era lotado no Comando Geral da Polícia Militar.
A investigação segue ao comando da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SHPP).

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