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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Flávio Dino é pressionado a reduzir ICMS dos combustíveis no Maranhão

Em meio à crise nacional por conta da alta da gasolina e do diesel, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), tem sido pressionado a reduzir a cobrança de impostos sobre esses produtos para que o preço diminua nas bombas maranhenses.
Desde o ano passado, vigoram no estado alíquotas de ICMS da ordem de 26% sobre a gasolina e o álcool – 1 ponto percentual a mais que em 2016, após aprovação, pela Assembleia Legislativa, de projeto encaminhado pelo Governo do Estado.
No caso do diesel, não houve aumento do tributo nos últimos anos, mas a alíquota praticada no Maranhão é de 17%.
Na manhã de ontem (23), o deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) tratou do assunto. Ele solicitou do governador Flávio Dino a redução do ICMS, para diminuir o valor da gasolina no estado.
“Diante do alto número de desempregados no Maranhão, não podemos permitir que a população pague a conta da ineficácia da administração pública por meio de altas cargas tributárias. Precisamos encontrar maneiras para que não joguemos o prejuízo no bolso do cidadão maranhense, em que, principalmente os mais pobres padecem. Se na capital, o preço já está alto, imagine no interior! Por isso, solicito ao governador Flávio Dino que, assim como houve redução do ICMS, de 17% para 2% no fornecimento do óleo diesel para as empresas do sistema de transporte urbano da região metropolitana de São Luís e Imperatriz, haja redução da alíquota do ICMS que incide sobre o valor do combustível”, disse o deputado.
Arrecadação
De janeiro a abril de 2018, o governo Flávio Dino há arrecadou R$ 1,207 bilhão só de ICMS. O valor é R$ 56 milhões maior que o registrado no mesmo período de 2017 (R$ 1,151 bilhão).
Projeto
Em meio às reações de parlamentares e do governo após a paralisação de caminhoneiros em diversos estados do país devido à alta do preço dos combustíveis, os senadores Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e Romero Jucá (MDB-RR) apresentaram hoje (23) um projeto que prevê a limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado sobre a gasolina, o álcool e o diesel.
A intenção da proposta é evitar que cada estado cobre uma tarifa diferente sobre os produtos, o que acaba encarecendo o preço dos combustíveis. Randolfe propôs ontem (22) o projeto de resolução do Senado, que precisa da assinatura de 41 senadores para que comece a tramitar.
A matéria vai contar com a coautoria do líder do governo no Senado, Romero Jucá, que fez um pronunciamento na tribuna do plenário nesta tarde apoiando a medida. Randolfe e Jucá começaram a recolher assinaturas para apresentar o projeto nesta terça-feira e, no final da tarde, tinham conseguido a assinatura de 18 senadores.
Caso seja aprovado por 54 dos 81 senadores, o tributo cobrado sobre os preços da gasolina e do álcool ficará limitado a 18%. Já o teto para as operações com o diesel será de 7%. Segundo Jucá, o projeto dará um “alento” e vai “descomprimir” os sucessivos aumentos do preço do petróleo causados, segundo ele, por questões conjunturais como as altas internacionais do petróleo, do dólar e as “inseguranças” que o mercado já aponta no Brasil devido às eleições de outubro.

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