Raimundo Nonato Ferreira de Moraes,
vulgo RAIMUNDÃO, já havia sido preso 3 vezes pelo delegado Rômulo
Vasconcelos e estava de indulto do dia das Mães quando resolveu não
retornar às celas do presidio de Codó.
Acabou chamando a atenção da polícia,
mais ainda, quando decidiu, já sendo considerado foragido (por não ter
voltado), praticar assaltos à pessoas com celulares no bairro Trizidela
onde morava a família dele.
“Não respeitou a ordem do juiz pra
voltar ao presídio, desacatando-a e a gente foi cumprir essa
determinação, né, e ele tava sendo suspeito de um assalto à transeuntes
de celulares aqui na cidade de Codó”, explicou o delegado RÔmulo
Vasconcelos em entrevista à rádio Mirante AM de São Luís concedida à
nossa reportagem.
Quando a polícia fez o cerco de sua
residência, Raimundão decidiu não se entregar e armado com um revólver
de apenas duas balas fez a própria família de refém – a esposa e dois
filhos menores, 5 e 11 anos de idade.
Exigiu a presença do delegado Rômulo
Vasconcelos e do regional Zilmar Santana, depois pediu a presença da sua
mãe, depois da imprensa e de seu advogado Yuri Corrêa, mesmo assim as
negociações pouco avançaram.
Só por volta das 10h30 da manhã liberou
um filho. A polícia jogou uma bomba de efeito moral dentro da casa e
neste instante, segundo o delegado negociador, Mulher e a outra criança
saíram.
Na sequência disso, Raimundão resolveu
dá cabo à própria vida atirando sua última bala contra o próprio peito,
vindo a morrer a caminho do hospital.
“Por volta das 10h30 (horas) a gente
conseguiu quebrar a porta dos fundos, uma corrente que tinha, a gente
abriu e começou a fazer a negociação de forma visual com ele, ele todo o
tempo com arma na cabeça ou então nas crianças colocando a vida das
crianças em risco”
“Ele liberou uma das crianças, logo que a
gente jogou a bomba (gás lacrimogênio), a mulher dele com a outra
criança saiu, a outra criança saiu, mas antes disso ele efetuou um
disparo contra seu peito”, explicou Dr. Rômulo.
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