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segunda-feira, 26 de março de 2018

Promotora de Justiça tenta resolver problemas do TFD sem apelar pra Justiça

O mototaxista Francisco Rodrigues Flôr precisa de uma cirurgia no joelho que só pode ser realizada em São Luís, a prefeitura ofereceu à ele transporte, mas apenas isso não o auxilia muito.
 “Como é que eu vou ficar lá, eu vou me alimentar lá de quê? Quando eu sair do hospital (…) eu preciso vir me embora, eu vou fazer o quê? Como…VOCÊ ESTÁ PRECISANDO É DO DINHEIRO DO TFD? Com certeza…JÁ PEDIU? Já, to correndo atrás”, respondeu o mototaxista mais conhecido em Codó como Maninho.
Genival Brandão de Oliveira chegou à audiência Pública realizada na sexta-feira, 23, no auditório da da escola Estevam Ângelo de Sousa, convocada pela promotoria de Justiça da área da Saúde querendo socorro. Há bastante tempo nem consegue mais ir à capital consultar um médico, que dirá realizar a cirurgia no joelho de que tanto necessita.
“De junho de 2015 até hoje nunca mais falei com o médico porque não tem dinheiro pra mim ir pra São Luís…2017 O SENHOR NÃO RECEBEU? Nada.. 2018? Dois mil e dezoito eu não recebi nada”, respondeu indignado.

TODO DIA NO MP
Casos assim chegam todo dia ao conhecimento do Ministério Público e foi por isso que houve a convocação da AUDIÊNCIA PÚBLICA para se discutir a situação.
 “Em relação ao TFD chegam problemas envolvendo a demora para a entrada no programa, ingresso no programa, eles reclamam as vezes dos valores, reclamam as vezes do carro quando são locais mais próximos, muitas vezes eles reclamam também de situações ligadas á estruturação mesmo do TFD”, disse a promotora Linda Luz Matos Carvalho
O secretário de Saúde, Suelson Sales,  informou que está realizando pactuação com municípios mais próximos para evitar deslocamentos mais demorados como os que são feitos para a capital, defendeu-se quanto aos atrasos sobre repasse de dinheiro à quem faz Tratamento Fora do Domicílio.
 “O dinheiro tem orçamento para o TFD, todo o planejamento orçamentário e financeiro foi realizado o que acontece é que o Estado tem debilidades também, então neste sentido Há muita dificuldade em função das demandas de todos os municípios do Estado do Maranhão de que as consultas não conseguem ser processadas (…) então eu acredito que a reclamação é mais em função dessa situação”, explicou o secretário
A promotora disse na audiência que a intenção é resolver, dado à urgência dos casos,  tudo sem precisar da Justiça
 “A partir deste momento o Ministério Público oficiará junto à Secretaria de Saúde para que, administrativamente, a Secretaria resolva os problemas, acaso não sejam resolvidos e sejam necessários ajuizamento de alguma ação, mas, assim, a atuação do MP neste momento ela é toda extrajudicial, ela pretende resolver tudo de forma que não judicialize o momento e que resolva coletivamente”, afirmou em entrevista à TV Mirante

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