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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Oposição racha após nota em que pediu renúncia de Cunha

Rubens Bueno, Bruno Araújo, Rodrigo Maia, Paulinho da Força, Carlos Sampaio e Mendonça FilhoO posicionamento público dos líderes da oposição na Câmara, por meio de nota, cobrando o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara abriu uma crise entre os deputados que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A iniciativa rachou o bloco de oposição e se tornou alvo de críticas . O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, dirigente do Solidariedade, disse aos colegas que a nota jogou “Cunha nos braços do governo”. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) ouviu de um parlamentar do PT a mesma provocação. 
O pedido de afastamento de Cunha também levantou questionamentos no Democratas. “No meu partido também tivemos interpretações divergentes, mas temos que conviver com o debate interno”, disse o líder do DEM, deputado Mendonça Filho. De acordo com ele, a oposição não pode servir para “blindar Eduardo Cunha”.
No ninho tucano, a discordância sobre o modo como o líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio, administrou o episódio se tornou pública. A falta de habilidade do deputado foi criticada. Segundo os colegas de legenda, Sampaio teria sido pouco hábil e acabou por minar a confiança de Cunha na oposição.
Carlos Sampaio defendeu a elaboração da nota em que a oposição pediu que Cunha deixasse o cargo. Agora, está apanhando tanto dos que preferiam que os partidos que trabalham pelo impeachment poupassem o peemedebista, como dos que pediam uma ação mais “incisiva” das oposições em defesa da ética.

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