Operação quer acabar com cracolândia na região do Portinho

PM garante segurança no local

 A subprefeitura do Centro Histórico de São Luís, em parceria com a Blitz Urbana, o Ministério Público, a Secretaria da Criança e Assistência Social e Polícia Militar, estão neste momento no bairro do Portinho, no Centro de São Luís, em operação para fechar alguns quiosques irregulares da região, além de retirar usuários de drogas, entre elas o crack. Até agora 12 usuários foram levados para o CAPS.

A região é uma dos principais pontos de venda de crack da capital, o que incomoda moradores e pessoas que trafegam diariamente pelo local. Segundo informações, a grande maioria dos quiosques localizados no Portinho, reduto de muitos desses usuários de droga, está irregular. A Blitz Urbana informou que dez quiosques foram lacrados e que devem ser derrubados para a construção de uma praça de esporte. 

 

Segundo o subprefeito, Fábio Henrique, a ação faz parte da operação de revitalização do Centro Histórico e deve se estender para outros pontos. "Esse trabalho que estamos realizando é uma ação de um projeto muito maior de revitalização do Centro Histórico. Vamos devolver um dos principais pontos turísticos da cidade para a população já que muitos pontos da área estavam abandonados ou serviam para o consumo de drogas", afirmou.

 

De acordo com a diretora geral do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) do município, Márcia Rodrigues, os usuários e as pessoas que trabalham no local estão sendo cadastradaos para receber assistência. "Eles serão encaminhados para o centro, receberão auxilio moradia e, se desejarem, tratamento para largar o vício", disse.

 

Os propietários dos quiosques afirmam que receberam notificação da prefeitura para comparecer à sede da Blitz Urbana, no bairro Alemanha, mas não sabiam sobre a desapropriação e demolição dos estabelecimentos. 

 

Última operação

No dia 28 de janeiro, a subprefeitura e Polícia Militar fizeram operação semelhante em casarão abandonado localizado na esquina entre as ruas da Palma e da Saúde, no Centro. Dezenas de pessoas, principalmente usuários de drogas, usavam irregularmente o prédio como abrigo, que chegava a abrigar também crianças e idosos. 

A desocupação do casarão é um projeto apresentado pela subprefeitura para reforma e posteriormente criação da Casa do Bairro do Desterro, onde será destinada a população atendimentos médicos e cursos profissionalizantes e qualificação.

Aguarde mais informações.