A desocupação do casarão é um projeto apresentado pela subprefeitura para reforma e posteriormente criação da Casa do Bairro do Desterro, onde será destinada a população atendimentos médicos e cursos profissionalizantes e qualificação. O casarão vai abrigar também o Conselho do bairro do Desterro e um auditório que ficará a disposição da população para a realização de eventos e apresentações artísticas.
Segundo o subprefeito, todas as pessoas que residiam no casarão receberão assistência, com prioridade as crianças e outras pessoas que estiverem em situação de vulnerabilidade, mas que caso seja comprovada o crime de tráfico de drogas, os envolvimentos serão encaminhados à polícia. “Nós estaremos dando assistência a todos que usavam o local como abrigo. As crianças serão encaminhadas ao Conselho Tutelar e receberam atendimento médico, assim como todos os outros que precisarem. No entanto, há indícios de que o local servia como ponto de tráfico de drogas, então isso será averiguado e caso se confirme os envolvidos ficarão a disposição da polícia”, finalizou.
O Ministério Público (MP), através do promotor de justiça Fábio de Cabral também acompanhou a ação e ajudou na negociação entre a Polícia Militar e os moradores de local, que se mostravam apreensivos em deixar o casarão. Quem também ajudou nas negociações foram os representantes da Semca. Já a Blitz Urbana foi responsável pela retirada de móveis e outros pertences dos invasores. Os pertences serão levado para um galpão da prefeitura para que posteriormente sejam retirados pelos seus respectivos donos.
A construção da Casa do Bairro do Desterro deve se iniciar já na próxima segunda-feira (2) e deve ter um prazo máximo de dez meses para a conclusão da obra. A reforma será executada em uma parceira entre a Prefeitura de São Luís e o Governo Federal.
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