Na
noite de domingo (11), a morte de Dealberto, 35 anos, foi confirmada pelo Itamaraty. Ele estava com
o irmão, de 33 anos, em Cancún, no México, para participar do casamento de um
amigo deles. Porém, alguns dias depois do evento, os dois desapareceram.
Dealberto foi encontrado morto em um hotel da cidade. O corpo foi reconhecido
por uma amiga que viajava com os irmãos.
No
fim de semana, amigos dos irmãos receberam uma mensagem de áudio em que,
segundo eles, Dealberto alerta sobre um possível sequestro e pede ajuda.
"Irmão, eu estou para ser sequestrado por aquela amiga do Marchetti, a
russa. Tem muita gente, está muito estranho, e avise a Polícia Federal, alguma
coisa assim, cara. Eu estou passando na frente do Hotel The Royal, em Cancún,
Playa del Carmen, está todo mundo me olhando. Já está vindo carro, já deu coisa
estranha. Muito estranha. Entendesse? Então, só avisa a imigração de problemas,
por favor. Avisa a polícia. Muito estranho".
Férias
Dealberto
e Fernando Silva viajaram no dia 2 de janeiro para o casamento. Mas alguns dias
depois do evento, eles desapareceram. Até o dia 7 de janeiro, há postagens nas
redes sociais de Dealberto e Fernando, no México, aproveitando as férias.
O
Itamaraty confirmou a morte de um brasileiro no México, mas não divulgou a
identidade. Conforme a família, uma amiga de Dealberto reconheceu o corpo dele
em Cancún, mas aguarda uma comunicação oficial do governo brasileiro.
Durante
a manhã desta segunda, na casa, em Jaraguá do Sul, o clima era de apreensão e
espera por notícias. Amigos e parentes chegavam com frequência para confortar a
família. Apenas familiares e amigos
próximos entravam na residência.
Causa
da morte não foi confirmada
Sobre
o irmão Fernando, a família contou que ele ligou para casa dizendo que está
escondido e ficou de fazer contato novamente na noite de domingo, mas não havia
ligado até a manhã desta segunda. Segundo a reportagem da RBS TV, a
investigação do caso é de responsabilidade da polícia mexicana, já que o caso
ocorreu lá. A polícia brasileira pode apenas cobrar, através do Itamaraty, que
a apuração aconteça.
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