Os servidores contratados que estão na expectativa de receber o décimo terceiro salário na semana que vem, quando cai mais uma parcela de recurso do Governo Federal nos cofres da prefeitura, podem ir recolhendo o cavalinho da chuva porque ele poderá morrer encharcado. É isso mesmo, de acordo com o Secretário de Governo, Ricardo Torres, a prefeitura está zerada com os trabalhadores que prestam serviço para o município através de contrato.
Em conversa com o Blog, por telefone, Ricardo disse que não há mais débito com os servidores referente ao mês de dezembro e que o pagamento do 13º salário será inviável por falta de recurso. Torres revelou que o município já efetuou pagamento de todo mundo que estava em atraso com o que entrou de verba da União no último dia 10 de janeiro.
Os professores oriundos do seletivo, que recebem um salário mínimo e estão contando com o 13º a partir do dia 20, também podem desfazer seus planos porque esse dinheiro não verão nem a cor. Ricardo Torres declarou que a prefeitura ultrapassou os 60% dos recursos do FUNDEB e por isso não há como pagar décimo terceiro salário aos professores. O secretário informou que ainda não recebeu o relatório que mostra o quadro real de gastos com pagamento dos educadores, mas estima que ficou acima de 65%.
Em janeiro de 2013, os professores seletivados receberam 13º referente a 2012. Questionado pelo Blog sobre o não pagamento do décimo equivalente ao ano passado, Torres disse que o pagamento anterior só foi possível porque houve sobra, ou seja, o município não gastou os 60% do FUNDEB como permite a Lei. Mas agora não tem jeito faltou dinheiro.
Na terça-feira (14), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Codó protocolou no Ministério Público Estadual uma representação cobrando do poder público municipal o pagamento do 13º dos servidores contratados. O pedido foi destinado à Promotora Linda Luz. Na verdade, todo ano os servidores contratados carecem recorrer à Justiça para terem assegurado o que lhes é de direito. Vamos aguardar pra ver se vai aparecer dinheiro quando a Justiça se manifestar.
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