Após a derrota do Grupo Sarney e passados seis anos de regime comunista no Maranhão, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) aparece liderando com folga as principais pesquisas de intenção de voto para 2022. Não resta dúvida de que o ressurgimento de Roseana na liderança das intenções de voto tem como base a comparação entre a gestão da governadora e o fracasso do comunista.
Pesquisa Escutec divulgada no sábado (27) por O Estado do Maranhão mostra que uma parcela significativa da população maranhense deseja a volta de Roseana. E isso mesmo com a ex-governadora não manifestando intenção de disputar as eleições.
Na pesquisa espontânea (quando é perguntado ao eleitor apenas em quem ele irá votar, sem a apresentação de nomes) Roseana aparece à frente do próprio Flávio Dino (que não pode concorrer ao cargo). A sarneísta chega a 9% e o comunista não ultrapassa 7%.
Apenas três candidatos ultrapassam os 2 dígitos no principal cenário analisado na pesquisa. Nenhum deles faz parte do atual governo.
Roseana Sarney – 23%
Weverton Rocha – 14%
Edivaldo Holanda Júnior – 13%
Carlos Brandão – 9%; Roberto Rocha – 8%; Eliziane Gama – 3%; Wellington do Curso e Simplício Araújo – 2%; Márcio Jerry, Lahesio Bonfim, Josimar de Maranhãozinho e Felipe Camarão – 1%
Nenhum dos candidatos somou 8% e não sabe ou não respondeu, 13%.
SEGUNDO CENÁRIO (apenas quatro nomes): Roseana 29%, Weverton Rocha 20%, Carlos Brandão 12%, Roberto Rocha com 11%. Nenhum dos nomes apresentados somou 18% e não sabe ou não respondeu, 10%.
TERCEIRO CENÁRIO (sem Roseana Sarney): Weverton Rocha 25%, Carlos Brandão com 15%, Roberto Rocha 13%, Edivaldo Júnior (PDT), que chegou a 13%; a senadora Eliziane Gama (Cidadania ) e Wellington do Curso (PSDB), cada um com 3% e, os secretários Simplício Araújo (2%), Márcio Jerry e Felipe Camarão (cada um com 1%).
FRACASSO
Caso o governo de Flávio Dino fosse bem avaliado eleitoralmente, é evidente que o principal cenário avaliado pela pesquisa não iria trazer um desempenho tão pífio dos integrantes do governo. Bem como Flávio Dino iria ser o preferido na pesquisa espontânea.
Aproximando-se o fim do governo, que deve entrar para a história como oito anos perdidos, é cada vez maior a possibilidade de que a passagem do comunismo no poder do estado será reduzida a oito anos. Com o fracasso da gestão, apenas o uso indiscriminado da máquina poderá dar chance ao governador. Outro dado que revela a fragilidade da gestão do governador Flávio Dino é o índice de intenção de voto no comunista para o senado. Apenas metade da população (51%) votaria em Flávio Dino para o cargo.
Fonte: Linhares Jr.
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