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sexta-feira, 23 de julho de 2021

Carta aos Blogs sobre a Educação de Codó em tempos de pandemia

Estamos matando nossos alunos, com essa pandemia aumentamos ainda mais a distância entre ricos e pobres e sistema colabora com isso

Lamentavelmente venho mais uma vez tecer uma crítica quanto à forma de gestão praticada em Codó. Não ter uma definição, não retornar às atividades de um modo geral, dando apenas ao direito das escolas particulares, isso é venal para a sociedade.

Em Codó, a rede pública municipal já deveria estar funcionando de forma híbrida, pois estamos com praticamente dois anos, sem que os alunos da Zona Rural tenham colocado os pés nas escolas. Nem todos têm acesso à internet ou mesmo a um celular, mas a gestão da educação municipal, não oportunizou aos alunos outras formas de interação com os alunos.

Os alunos das escolas particulares já retornaram às atividades no sistema semipresencial, onde parte dos professores, atuam na rede pública e já foram vacinados, no mínimo com a primeira dose. Mas eu estou convicto de que existem muitos interesses para o não retorno às aulas nesse momento.

Com as escolas sem aulas, o gasto com consumo de energia elétrica, pagamento de zeladoras e merendeiras, bem como a aquisição de merenda escolar á praticamente zero. Agora não me pergunte para onde está indo esse dinheiro economizado que nem mesmo o mais técnico vai saber.

Sabe por que?

Resposta: Não temos uma gestão transparente. Não sabemos o que é feito com a sobra do dinheiro, quando se tira o que é pago em salários. Não temos uma escola em reforma, não temos uma construção de escola nova, muito pelo contrário, estamos com todas elas fechadas.

Quando tiramos os jovens das escolas, estamos fortalecendo a vulnerabilidade às drogas, prostituição e o que mais revolta, a falta de zelo com o maior patrimônio que a escola pode ter, que são os seus alunos.

Alunos estes, que precisam de uma atenção pela importância que eles têm para o futuro da cidade, pois nossos irmãos estão indo embora por falta de oportunidades na terra mãe.

Historicamente tem sido assim, o sistema político não quer uma juventude atuante, que tem uma criticidade aguçada, mas quer apenas uma sociedade inerte, passiva e calada.

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