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domingo, 21 de março de 2021

Codó perde quase 600 vidas no “ano da pandemia”

Período de março de 2020 a fevereiro de 2021 registrou um crescimento de 90,3% nos
óbitos e 263 mortes a mais em relação à média histórica da cidade.
Com a crise de saúde pública instalada em razão da COVID-19, rede hospitalar à beira do colapso, aumento no número de mortes em domicílios em razão da falta de leitos ou do medo da ida aos hospitais, reflexos no crescimento dos falecimentos por doenças respiratórias e cardíacas aceleradas pelo vírus, Codó completou o “ano da pandemia”com quase 600 mortos, número recorde desde o início da série histórica “Estatísticas do Registro Civil” em 2003.
Os dados do “ano da pandemia” constam no Portal da Transparência do Registro Civil (https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo
Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.
O número de óbitos registrados em Cartórios no “ano da pandemia”, considerado o período de março de 2020 a fevereiro de 2021, totalizou 554 mortes, 263 falecimentos a mais do que a média dos mesmos períodos desde 2003. Em termos percentuais, significa um crescimento de 90,3% de óbitos em relação à média histórica, que sempre
esteve na casa de 3,4%, totalizando 86,9 pontos percentuais a mais no período. Na comparação em relação ao exato ano anterior da pandemia, março de 2019 a fevereiro de 2020, o aumento foi de 31,2% no número de falecimentos.
Já no Maranhão, o número de óbitos registrados em Cartórios do Estado no “ano da pandemia”, considerado o período de março de 2020 a fevereiro de 2021, totalizou 29.486 mortes, 7.373 falecimentos a mais do que a média dos mesmos períodos desde 2003. Em termos percentuais, significa um crescimento de 33,5% de óbitos em relação à média histórica, que sempre esteve na casa de 2,5%, totalizando 30,8 pontos percentuais
a mais no período. Na comparação em relação ao exato ano anterior da pandemia, março de 2019 a fevereiro de 2020, o aumento foi de 12,7% no número de falecimentos.

Fevereiro recordista
O agravamento da pandemia no último mês, fez de fevereiro de 2021 um mês com grande número de óbitos em Codó, com um total de 29 óbitos registrados pelos cartórios no período, mais de seis óbitos do que a média para o período. O número foi ainda 19,7% maior do que a média histórica dos meses de fevereiro desde 2003, sendo
13,4 pontos percentuais a mais em relação à média para o período.
O número de óbitos registrados nos meses de 2021 ainda pode vir a aumentar, assim como a variação da média anual e do período, uma vez que os prazos para registros chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o falecimento e o lançamento do registro no Portal da Transparência. Além disso, alguns estados brasileiros expandiram o prazo legal para comunicação de registros em razão da situação de emergência causada pela COVID-19.
Sobre a Arpen/MA Fundada em fevereiro de 2014, a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Maranhão (Arpen/MA) representa os titulares cartórios de Registro
Civil, que atendem a população nos municípios do Estado do Maranhão. É no Registro Civil que são realizados os principais atos da vida civil de uma pessoa, a exemplo do registro de nascimento, casamento, emancipação e óbito.

Assessoria de Imprensa da Arpen/Maranhão

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